quarta-feira, 31 de março de 2010

BBB

Eu assumo sem a menor vergonha que ADORO ver o BBB. E depois de 10 edições percebi uma coisa. Quem não gosta, ao invés de simplesmente não ver e pronto, fica tentando desmerecer que vê. Já perceberam isso? Parece um prazer dizer....ah! que incultos...ah! que perda de tempo....ah! que isso...ah! que aquilo....quantas frases cheias de verdade e de razão, bem ao estilo Lia (só pra entrar no clima do meu já saudoso BBB10..rs).

Não só por ser uma escolha pessoal de cada um (a maneira como gasta seu tempo!), mas também pelo fato de que perder uns minutos do meu dia, vendo algo que me diverte, certamente NÃO diminui em nada minha capacidade ou meu valor. Afffe! Acho essa galera um porre!!!

Não quer ver, fique à vontade, basta mudar de canal (olha que simples!). E nos deixem em paz!

Quem sabe, falando por mim, eu não tenha lido mais livros, estudado mais, trabalhado mais, tenha mais responsabilidades, entre outras coisas, que muitas destas pessoas? Talvez sim!

Felizmente, tenho a minha consciência tranquila acerca do aproveitamento do meu tempo e da minha vida. E, por mais que estas pessoas desejem isso, muitas delas NÃO são melhores do que nós. A diferença é que somos corajosos em dizer aos quatro ventos que temos nosso lado que não quer provar nada a ninguém (para alguns o famoso lado B). E quem não tem? Que atire a primeira pedra....

Saibam que todos os dias acordo e corro atrás dos meus sonhos. E não será um programa de televisão, ao qual assumidamente assisto que me tornará menor. Desistam!

Feito o desabafo, curtirei minha abstinência enquanto espero o próximo BBB....ebaaaa (rs)!


quarta-feira, 17 de março de 2010

Cada um com seu cada um...

Assisti um filme muito bom, cujo título é C.R.A.Z.Y. - Loucos de amor (apesar do nome, vale dizer que o filme é Francês). Basicamente, trata do amor de um pai por seus cinco filhos, com foco especial em um deles.

Parece simples e mais um roteiro sem grandes novidades. Mas, não é. É maravilhoso. Eu adorei. O filme retrata os preconceitos sociais da década de 60 até meados de 80 (sei lá...por aí! Assumo que não prestei muita atenção nisso..rs), especialmente sobre a visão daquele pai acerca da homossexualidade de seu filho. Se hoje a coisa ainda é vista com ressalvas, imaginem naquele tempo!!!.

Não sou muito boa para falar sobre filmes, mas digo que ele narra o preconceito que este pai nutriu durante toda sua vida e que o impediu de demonstrar e receber muito amor (interessante porque dá para notar como existem coisas simples de serem resolvidas e que dependem exclusivamente de nossa boa vontade, enfim!).

Igualmente, mostra que mesmo com todas as dicas que este filho deu sobre suas preferências, este pai preferiu "fingir" que não enxergava e tentou a todo custo esconder esta verdade de si e dos outros ao seu redor, tornando-se um tanto duro no dia a dia e uma vítima de seu próprio preconceito.

Não vou contar o final do filme para não dar uma de estraga prazeres, mas aqui ficam algumas questões para quem quiser pensar sobre isto: Para que deixar de aproveitar os momentos que temos com quem amamos por intolerância? Será que isso nos trará arrependimento futuro? Se na essência somos todos iguais, por que é tão difícil aceitarmos as diferenças?

Que tal aceitarmos que não somos senhores da razão e aprendermos a ser humildes? Humildes para encararmos o fato de que durante nossa jornada nessa vida, vamos errar e/ou ultrapassar alguns limites de convivência e que para mudar isso, basta um pedido simples e sincero de desculpas! Será tão difícil? Vale à pena sofrer uma ausência por orgulho? Sei não...

Certamente, a mágica será um recomeço mais leve, mais maduro e muito mais feliz...

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Amor de Carnaval

Vocês já viveram um amor de carnaval?

Eu já vivi. Tenho boas memórias desse momento...vou contar!

Estávamos na praia, minhas amigas e eu, tomando nosso sol e batendo papo, quando nos deparamos com dois homens saindo do mar, carregando suas pranchas.

A beleza de um deles nos chamou a atenção e ficamos observando-o. Ele passou por nós e foi se trocar no carro. Neste momento algumas das minhas amigas resolveram ir lá puxar papo...Eu, que não sou muito simpática à primeira vista (rs), fiquei de longe, me divertindo com a coragem delas...Ele foi muito simpático e receptivo com todas. E, no fim da conversa, rolou a tão desejada troca de telefones.

Claro! Coragem que veio, coragem que se foi, porque depois de um tempo ninguém queria atender ao telefone (caso ele tocasse!). Enfim! Sobrou para mim, por ter sido a única que não tinha "envolvimento naquela história"...

E não é que o telefone tocou? Era o moço bonito da praia. E lá fui eu, atendê-lo!! Muito educado e simpático, perguntou quem estava falando e me apresentei. Aí veio a pergunta: - A morena que ficou sentada no carro? Eu disse: - Sim!... Para supresa de todas, e muito mais minha, ele disse: - Era com você mesmo que eu queria falar!!!...rsrsrs....batemos papo, foi bacana!

Marcamos na casa da minha amiga em um horário determinado. Como ele não chegou, saímos de São Sebastião e fomos para a Ilhabela curtir nosso carnaval. Foi aí que a coisa mais interessante aconteceu, o moço foi até a casa da minha amiga e não nos encontrou. Saiu de lá e foi pra Ilhabela atrás de mim (por indicação de uns amigos que estavam na casa e não tinham ido conosco) e rodou até me encontrar...

Esse amor de carnaval chegou até a subir a serra...

....e foi bom enquanto durou!!

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Uma santa chamada paciência!

Fui feliz em uma batalha. Venci. Na verdade, vencemos. Sim, ninguém vence sozinho. Não dá para existir sozinho. Ou dá?

Ando sem inspiração. Muito sem inspiração. Penso mil coisas ao mesmo tempo, mas não consigo colocá-las no papel. Perco algumas horas tentando escrever algo que me agrade, mas no fim, apago tudo ou salvo nos meus rascunhos (e são muitos!).

Ando pensando muito com meus botões. E venho analisando, diante dos fatos de minha vida, como somos difíceis. Nossa! Como temos talento para dificultar as coisas ou criar atritos. Impressionante!

Assumo que sou um peixe. Sim, sou! Eu morro pela boca (rs). Ainda não aprendi a me calar. Algumas vezes até consigo, mas é a exceção. Quando eu gosto, eu gosto. E vice-versa. Não sei se é bom, talvez não. Muitas vezes se calar é essencial, mas tenho fé de que a vida me ensinará a falar na hora certa e a me calar quando for preciso.

Já fui mais difícil de lidar. Ando bem mais calma e tolerante. Claro, tem dias em que derrapo, mas tenho conseguido manter minha docilidade. Não é muito fácil, mas gera benefícios nunca dantes imaginados! A contrapartida tem sido maravilhosa!

Também tenho vivido a experiência de ter e agir com paciência. Nunca achei que fosse capaz, e hoje sei que eu sou! Perseverante eu sempre fui, mas paciência não era nem de perto uma qualidade de minha existência (muito pelo contrário! Alguns amigos até me chamavam carinhosamente de Saraiva...rsrs...lembram dele?). Agora, ela tem sido à base da mudança da minha vida. Estou muito feliz em saber que sou capaz. E, ainda mais admirada em ter sentido na pele o poder que ela tem...

Claro que ter paciência não significa permitir ser ofendido. Como diria o filósofo: Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Ter paciência é entender que as pessoas têm seu tempo, seu momento, seu jeito de pensar e agir, e que em muitas vezes teremos que esperar para conseguirmos o que queremos.

Então é isso....peça, conteste, mostre sua opinião, mas sem perder a educação e a ternura!

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Isto é uma vergonha!

Não sei se viram e ouviram o vídeo, em que um jornalista renomado faz pouco de dois garis que prestam seus votos de boas festas em rede nacional. Pois bem. Para quem não teve a oportunidade, esse jornalista zombou dos garis, dizendo o seguinte: "Que merda: dois lixeiros desejando felicidades, do alto de suas vassouras...dois lixeiros...o mais baixo da escala de trabalho". Sinceramente, senti vergonha alheia e achei trágico!

Justamente o cara que usa o bordão "ISTO É UMA VERGONHA!", a fim de criticar o Governo e todos os absurdos vividos na nossa existência, enfim....acho que este bordão lhe coube como uma luva, para vermos como a vida é incrível...quem diria!

Me fez crer que ele acredita mesmo que é melhor do que alguém porque fez faculdade e por aparecer na televisão. Uma completa inversão de valores. Ele é tão cidadão quantos estes profissionais que foram atacados e humilhados por nada. Além do que, toda profissão é digna e de suma importância dentro de nossa sociedade. O que seríamos sem os garis? Choquei! E assumo que achei tão indigno que não consigo nivelar esta atitude, frisem-se, mais do que infeliz!

Minhas vaias para os que ainda pensam que sabedoria e instrução são condições intimamente ligadas. E outra vaia para os que medem o valor de alguém por seu saldo bancário ou posição social. Bizarro!

É isso. Comecei o ano curta e grossa (rs).


 

 

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Boas festas!

O final do ano chegou e 2010 já faz toc-toc em nossa porta, felizmente!

Nesta época de festas ficamos nostálgicos, sensíveis, amorosos....E também, aproveitamos para recarregar as energias, deixando para trás velhos sentimentos e hábitos, e fazendo a velha listinha do que queremos para o ano novo que se aproxima.

É realmente uma troca energética muito bacana. Não sei se já pensaram nisso, mas eu sempre observo que nas últimas semanas do ano, ficamos exaustos, carregando correntes; E, de repente, como num passe de mágica, no dia 01º já estamos animados e cheios de energia para recomeçar. Não lhes parece incrível a força do universo?!

Não sabemos o que nos espera, mas diante da possibilidade de darmos um rumo à nossa vida, na parte que nos cabe, desejo que sejamos sábios para escolher o caminho do meio e do bem.

Tenho muita fé de que 2010 será um ano muito produtivo e bom para todos. Que tenhamos novos sonhos, muitas conquistas, novos amores (para os que ainda não encontraram), renovação do amor (para os que já encontraram o "chinelo velho para seu pé cansado"), muito sucesso, um exagero de saúde, grandes amigos, paz e luz......entre os homens e em nossos caminhos....Aproveitem as festas e sejam felizes, sempre!

Beijo enorme e muito obrigada a todos que me apoiaram e apoiam nessa ideia do blog . Tem sido muito bom.

Beijos Gá

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Futebol e o bom-senso

Eu adoro futebol. Adoro torcer, brincar com os amigos, ver jogo e assumo que até grito da janela daqui de casa. Mas, quando vejo situações como a de ontem (no final do jogo entre Fluminense e Coritiba) sinto nojo. Essa é a palavra nojo. E também, sinto muito por essas pessoas que, muito provavelmente não têm nada melhor para pensar e fazer, e acabam colocando no seu time de coração a responsabilidade por suas alegrias e tristezas.

Fico aqui pensando com meus botões sobre os motivos que levam uma pessoa a parar a vida, para brigar com jogadores, com a diretoria, com outros torcedores, enfim....de perder completamente o bom-senso por conta de um esporte. Eu sei que falamos de paixão, mas sinceramente acho que essa é uma desculpa das mais esfarrapadas. Quem tem paixão, vibra, torce, grita, chora, comemora; E não agride, atira, mata, ameaça....

Esporte é entretenimento, é saúde, é amizade, é alegria; Por intermédio do esporte de tempos em tempos unem-se diferentes credos, raças, continentes, em torno de uma ideia, de um mesmo objetivo! Com ele as crianças se desenvolvem física e emocionalmente, aprendem a ter disciplina, responsabilidade, a trabalhar em grupo, a lutar pelo que querem; Com ele muitas pessoas são empregadas, têm possibilidade de mudar de vida!

Deprimente quem o usa para cometer crimes contra a vida e contra a liberdade individual de cada um (e usa a "paixão" para diminuir a gravidade de seu ato). Cada um torce pra quem quiser, e ninguém é melhor ou pior por isso. Respeitemos as escolhas dos outros e só assim poderemos exigir que respeitem as nossas....

Ser campeão ou rebaixado faz parte das regras do esporte. Brincar com os amigos por conta disso ou exigir dedicação dos jogadores, também são parte do esporte e do torcer. No entanto, isso não dá direito a outrem de deixar de lado o bom-senso e o respeito. Enfim, mais uma vez fiquei chocada em saber que famílias se despedaçam por conta de alguns maus torcedores (se é que essas pessoas podem ser chamadas assim)! E isso me fez ter vontade de escrever um breve pensamento.....

É...Eu espero ainda estar viva para ver tudo ser diferente.....