segunda-feira, 18 de julho de 2011

A vida é sua...dê a ela a direção que lhe faz feliz!

Tenho vivido uma fase (de alguns anos já!) em que só quero conviver e dedicar minha amizade às pessoas que realmente torcem por mim e querem minha felicidade!


Concluí que independentemente do tempo de convívio com outra pessoa, às vezes aquela amizade deixa de ter sentido. E, certamente, os sentimentos serão recíprocos! Se não está bom para você, é quase certo de que também não estará para o outro.





Mas, como somos seres que adoram a zona de conforto, mesmo percebendo que algo não vai bem, deixamos para lá. Muitas vezes para não termos que dar explicações aos outros sobre os motivos de termos tomado uma atitude, ou então, com medo mesmo...medo de mudar nossos rumos, medo de ter feito a coisa errada, medo de se arrepender...enfim, são muitos medos que nos impedem de resolver o que nos incomoda....é ou não é?




O que me importa é viver feliz. Tomei várias decisões nos últimos anos, ligadas à minha vida pessoal e que me obrigaram a assumir riscos e tomar atitudes (por vezes drásticas). E não me arrependo. Estou feliz!




Não permito mais que, argumentando amor, as pessoas me digam (no sentido de dar ordem mesmo!) o que eu devo ou não devo fazer...o que é bom ou não é para mim....ou que duvidem da minha capacidade de decidir!






Eu respeito e ouço todas as pessoas que me sugerem algo e sempre levo tudo em consideração, mesmo que somente pensando sobre o que disseram....Mas, acho que para por aí!






Até minha mãe (que é minha mãe!) pode apenas me sugerir algo...Sou adulta, vacinada, independente, saudável e posso escolher o caminho que quero seguir, inclusive sofrendo as consequências de minhas escolhas, sejam elas positivas ou negativas...






A pergunta que me faço: Até onde podemos interferir na vida de outrem, mesmo que este alguém seja muito especial para nós? Será que conseguimos perceber que estamos rompendo os limites do amor que sentimos para nos tornarmos tiranos?




A verdade é que cada um sabe o fardo que pode carregar. E também sabe o que quer e o que não quer da vida...ou o que lhe faz ou não faz feliz....




Não permita que lhe deem a direção a seguir, seja o dono da sua vida.




Exatamente como lindamente escrito no trecho do poema de William E. Henley, que acompanhou e ajudou ao Maravilhoso Nelson Mandela manter-se são na prisão: " I am the captain of my Soul. The master of my fate!" (Eu sou o capitão da minha alma. O mestre do meu destino!).




Hoje eu sou isso aí...alguém que não quer ter razão, só quer ser feliz e dona do próprio destino!







quarta-feira, 1 de junho de 2011

Ai que saudades da Adélia!

Em maio fizeram 3 anos que minha avó faleceu. Tenho pensado muito nela. Principalmente, nas pérolas tão únicas, incríveis e até inacreditáveis que vivenciei durante 29 anos em que moramos juntas.

Eu diria que ela era uma personagem. Uma figuraça! Só a entendi e aceitei seu jeito depois que virei adulta (na realidade, acho um grande barato)...assumo que antes vivia torturada com as coisas que via e ouvia....

Pensei numa história dela e resolvi contar. Vamos lá.

Acredito que todo mundo tenha uma paixonite na adolescência. A minha, num belo dia, pediu para conhecer minha lendária avó (certamente de tanto que minhas amigas contavam os "causos" dela).

Feliz e contente, levei o fofo lá em casa e pedi para ela se comportar.

Papo vai e papo vem, eis que ela olha bem séria para o moço e diz: " Ah! "x"...quando vocês combinam de sair e não saem, a Gabriela chora!!!!".

Terminou a frase, olhou para mim com um sorrizinho quase imperceptível e um olhar sarcástico e foi para o quarto dela.

Eu não preciso dizer que aos 15 anos isso é praticamente uma sentença de morte, né?

Ao questioná-la dos motivos que a levaram a inventar algo tãooo absurdo, ela riu e disse: - Gabriela, eu quis te sacanear!!

Gente fina.

Vó, te amarei eternamente!

PS; em breve conto outras histórias....