terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Amor de Carnaval

Vocês já viveram um amor de carnaval?

Eu já vivi. Tenho boas memórias desse momento...vou contar!

Estávamos na praia, minhas amigas e eu, tomando nosso sol e batendo papo, quando nos deparamos com dois homens saindo do mar, carregando suas pranchas.

A beleza de um deles nos chamou a atenção e ficamos observando-o. Ele passou por nós e foi se trocar no carro. Neste momento algumas das minhas amigas resolveram ir lá puxar papo...Eu, que não sou muito simpática à primeira vista (rs), fiquei de longe, me divertindo com a coragem delas...Ele foi muito simpático e receptivo com todas. E, no fim da conversa, rolou a tão desejada troca de telefones.

Claro! Coragem que veio, coragem que se foi, porque depois de um tempo ninguém queria atender ao telefone (caso ele tocasse!). Enfim! Sobrou para mim, por ter sido a única que não tinha "envolvimento naquela história"...

E não é que o telefone tocou? Era o moço bonito da praia. E lá fui eu, atendê-lo!! Muito educado e simpático, perguntou quem estava falando e me apresentei. Aí veio a pergunta: - A morena que ficou sentada no carro? Eu disse: - Sim!... Para supresa de todas, e muito mais minha, ele disse: - Era com você mesmo que eu queria falar!!!...rsrsrs....batemos papo, foi bacana!

Marcamos na casa da minha amiga em um horário determinado. Como ele não chegou, saímos de São Sebastião e fomos para a Ilhabela curtir nosso carnaval. Foi aí que a coisa mais interessante aconteceu, o moço foi até a casa da minha amiga e não nos encontrou. Saiu de lá e foi pra Ilhabela atrás de mim (por indicação de uns amigos que estavam na casa e não tinham ido conosco) e rodou até me encontrar...

Esse amor de carnaval chegou até a subir a serra...

....e foi bom enquanto durou!!

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Uma santa chamada paciência!

Fui feliz em uma batalha. Venci. Na verdade, vencemos. Sim, ninguém vence sozinho. Não dá para existir sozinho. Ou dá?

Ando sem inspiração. Muito sem inspiração. Penso mil coisas ao mesmo tempo, mas não consigo colocá-las no papel. Perco algumas horas tentando escrever algo que me agrade, mas no fim, apago tudo ou salvo nos meus rascunhos (e são muitos!).

Ando pensando muito com meus botões. E venho analisando, diante dos fatos de minha vida, como somos difíceis. Nossa! Como temos talento para dificultar as coisas ou criar atritos. Impressionante!

Assumo que sou um peixe. Sim, sou! Eu morro pela boca (rs). Ainda não aprendi a me calar. Algumas vezes até consigo, mas é a exceção. Quando eu gosto, eu gosto. E vice-versa. Não sei se é bom, talvez não. Muitas vezes se calar é essencial, mas tenho fé de que a vida me ensinará a falar na hora certa e a me calar quando for preciso.

Já fui mais difícil de lidar. Ando bem mais calma e tolerante. Claro, tem dias em que derrapo, mas tenho conseguido manter minha docilidade. Não é muito fácil, mas gera benefícios nunca dantes imaginados! A contrapartida tem sido maravilhosa!

Também tenho vivido a experiência de ter e agir com paciência. Nunca achei que fosse capaz, e hoje sei que eu sou! Perseverante eu sempre fui, mas paciência não era nem de perto uma qualidade de minha existência (muito pelo contrário! Alguns amigos até me chamavam carinhosamente de Saraiva...rsrs...lembram dele?). Agora, ela tem sido à base da mudança da minha vida. Estou muito feliz em saber que sou capaz. E, ainda mais admirada em ter sentido na pele o poder que ela tem...

Claro que ter paciência não significa permitir ser ofendido. Como diria o filósofo: Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Ter paciência é entender que as pessoas têm seu tempo, seu momento, seu jeito de pensar e agir, e que em muitas vezes teremos que esperar para conseguirmos o que queremos.

Então é isso....peça, conteste, mostre sua opinião, mas sem perder a educação e a ternura!