terça-feira, 25 de agosto de 2009

Amizade não tem preço

Eu tenho grandes amigos. E posso dizer isso com a boca cheia. Sou imensamente feliz e grata pela existência de todos eles. Eu, filha única, sempre tive amigos que considerei e tratei como irmãos. E, felizmente, sempre que a vida me fez tomar um tombo, tive a recompensa de receber o amor e ajuda que só um irmão poderia dar. Sempre tive alguém para me ajudar a levantar a cabeça e disposto a oferecer um abraço fraterno, daqueles que nos fazem sentir protegidos.

Por isso resolvi escrever este texto para homenageá-los. A amizade não tem preço. EU AMO meus amigos e quero que saibam que sempre poderão contar comigo para o que der e vier. No decorrer de nossas vidas, certamente iremos nos desentender, vamos chorar, dar risada, viver o cotidiano com sua parte boa e também a ruim, mas o importante é que tudo aconteça para o fortalecimento de nosso vínculo de amor.

Na história de minha vida, dedicarei a cada um de vocês um capítulo. Muito merecido, por sinal! Minhas conquistas e minhas derrotas não seriam nada se eu não tivesse a presença e ajuda de todos ao meu redor. Emociono-me em saber que sou amada e respeitada por muitos. Isso me torna mais forte para enfrentar as dificuldades e estar sempre em busca de ser melhor (ou simplesmente Ser).

Obrigada a cada um, por tudo: broncas, incentivo, motivação, alegria, companheirismo, paciência, verdade, lealdade, respeito, ajuda, abraços, beijo, carinhos, enfim, por todo o amor dedicado a mim. E para terminar com alegria, ùm trecho da música do Fundo de Quintal: "- A amizade, nem mesmo a força do tempo irá destruir, somos verdade.....nem mesmo esse samba de amor pode nos resumir.. Quero chorar o seu choro, quero sorrir seu sorriso....valeu por você existir....amigo!".

AMO MUITO TUDO ISSO.


sexta-feira, 7 de agosto de 2009

A festa

Éramos adolescentes: Maíra, Carol, Fernanda e Eu.

Como toda turminha de bairro, tínhamos uma amiga que era tudooo. Linda, corpo perfeito, legal e ainda por cima tinha um super namorado (e nossa inveja era saudável!!).

Essa nossa amiga fez um festa de aniversário em uma balada. E, como o local era do namorado dela, a festa seria fechada. Opa! Que maravilha! Quando nos fez o convite (juro!), ela nos disse claramente que seria uma festa chiquérrima e que podíamos caprichar no visual. Caímos na bobagem de acreditar cegamente nesta informação.

Foi aquela loucura atrás da roupa ideal e todos os ornamentos necessários para se fazer bonito em festas chiquérrimas. E tínhamos que estar à altura daquele evento! Foi o que fizemos. Nos arrumamos para uma festa de casamento (verdade!) e, para se ter uma idéia de como levamos a sério a Carol passou à tarde no cabeleireiro fazendo cachinhos...isso mesmo, cachinhos!!!(rs).

Antes de sairmos, ainda tivemos aquele insight e telefonamos para perguntar novamente se todo mundo estava super arrumado e a resposta foi: - Claro! Venham tranquilas. E, diante dessa resposta tão libertadora, nos dirigimos ao local, certíssimas de que... aha uhu esta festa é nossa!.

Pasmem. Ao chegarmos ficamos paradas, imóveis na porta do lugar. Uma empurrando a outra e a Fê se escondendo com a pequena bolsa que levava em suas mãos. Eu e Maíra de vestido longo e alguns convidados de bermuda e regata!! O que?? Isso mesmo, vocês ouviram bem...de bermuda e regata!!

Foi uma comédia. Nunca sentimos tanta vergonha. E, já que lá estávamos, decidimos subir e ficar em uma mesa isolada, e convencionamos que ninguém sairia de lá...só pra irmos embora! E como tragédia pouca é bobagem, quando subimos e chegamos ao último degrau da escada, o colar da Maíra estourou e todas as pérolas da irmã mais velha escorreram pela escada abaixo!!!

Imaginem a cena. Desesperadas, nos agachamos em busca daquelas dezenas de bolinhas e ficamos engatinhando no meio da festa dos surfistas, vestidas para um casamento!!

Um luxo. Amo vocês, queridas.






segunda-feira, 3 de agosto de 2009

A bolacha do meio

Sábado foi um dia animadíssimo. Almoço na casa dos Coutinho, como sempre banquete de primeira, e acompanhado de uma boa dose de risadas.

A animação me fez aceitar o convite de minhas amigas, Carol e Alê, para continuarmos a noite em algum lugar de São Paulo. Convite feito, convite aceito. E fomos.

A Banda era muito legal. Em algum momento eles tocaram uma música do Lobão aquela assim, me acompanhem (eu sei que vocês sabem!): "...não dá para controlar, não dá, não dá pra planejar...eu ligo o rádio e blá blá...bláblábláblá eu te amo!!...". Foi o primeiro indício de que os trinta chegaram com tudo, porque só a Alê e eu, animadíssimas, cantando no meio da pista. Ao redor, a garotada até dançou de leve, mas não cantou. Calculem a quantidade de risadas que demos! Sem contar os olhares recebidos, no maior estilo, como elas sabem?

Enfim, isso pra dizer que fomos paqueradas por homens de 20. Ahhh! Desculpem a sinceridade, mas foi ótimo. Foi sim. Sempre reclamamos quando passamos na obra e os peões fazem aqueles comentários cafonas, né? Mas pergunto: E se passarmos e o silêncio imperar?? Depressão na certa porque será sinal de que a casa caiu...e feio! A sensação é a mesma...

Me senti a bolacha do meio do pacote, aquela que todo mundo quer porque ainda tá com vontade e não por pura gula. Fez um bem danado para o meu ego. Momento cócóta total.. Adorei!


sábado, 1 de agosto de 2009

Dizer NÃO, faz bem!

Fui almoçar com uma amiga minha, a Floh, que me sugeriu um post sobre este tema. Achei bem bacana e topei o desafio. Se conseguir agradar meia pessoa (rs), já me darei por satisfeita.

Todo mundo alguma vez na vida passou pela dificuldade de dizer NÃO a alguém. Ô coisa complicada! Nestes momentos sentimos que seria mais fácil correr a são silvestre sob um sol de 40 graus do que dizer essa palavrinha mágica e tão salvadora.

Grande parte desta dificuldade acontece porque temos medo de sermos mal-entendidos ou então julgados como chatos. Quem não gosta de ser visto como gente boa? Aquele amigo que todo mundo gosta e quer por perto? A princípio parece algo bom, mas, se pensarmos em longo prazo, essa obrigatoriedade tornar-se-á algo maçante e, certamente, nos trará muita chateação.

O NÃO na verdade é um delimitador. Não precisa ser encarado como o fim do mundo. Se dito amorosamente, o receptor entenderá, mesmo que num segundo momento (porque antes certamente ficará injuriado!), que apenas fomos sinceros e verdadeiros com nossas vontades, sentimentos e possibilidades. E, cá entre nós, quem nunca teve um dia de mau-humor, má vontade ou pura preguiça?! Que jogue a primeira pedra...

Quando conseguimos, enfim, falar NÃO e expressar o que de fato queremos, nos sentimos aliviados. E o resultado disso são relações mais saudáveis e baseadas na verdade. Sem falar nos benefícios para nossa saúde física e mental.

Quando não estiver a fim de algo, diga NÃO QUERO, NÃO POSSO, NÃO VOU (sempre amorosamente), e aquele peso sairá imediatamente de suas costas. No mínimo, você terá uma bela noite de sono...o que, para mim, já é uma grande vantagem.

Acreditem, não seremos mal-interpretados por sermos sinceros com nossa essência e por reconhecer nossos limites. Muito pelo contrário, seremos sim, admirados por isso, e teremos por perto somente pessoas que nos amam e respeitam realmente.

É isso! A verdade dói, mas cura e liberta.