Ontem a noite foi muito boa. Depois de uma festa muita
bacana, com gente bonita, música, ambiente agradável e amigos, ao ser “devolvida” ao lar por alguém MUITO especial, ficamos conversando sobre comportamento humano, mais especificamente, em como as pessoas se portam diante de um relacionamento. Chegamos à conclusão de que ou somos totalmente “fora da casinha” ou dotados de alguma evolução. Vou explicar!!
Durante todo o tempo em que estivemos juntos, sempre fomos bastante criticados por nossa liberdade (
afff...e como fomos!). É muito interessante porque sempre tivemos esse jeito, diferente aos olhos de muitos, mas que a nós era perfeitamente normal e bom. Engraçado o fato de que apesar da liberdade que reinava, sempre fomos demasiadamente unidos e apaixonados. E, com toda a certeza, foi
fator determinante para o fortalecimento de nosso laço de
afeto.
Eu não sou e não quero ser dona de alguém. Eu não tenho o registro de propriedade de alguém para poder dizer o que este deve ou não fazer. E o mais intrigante, o que ele pode ou não fazer!! Quem sou eu para fazer isso? Que direito tenho sobre a vida e a vontade de outro alguém (e
vice-versa)? Que mal há em tomar um café com as amigas ou uma cerveja com os amigos? Sair pra dançar, curtir um teatro, correr no parque sem a companhia do outro? Não consigo enxergar o mal. Olha que já tentei, mas não consegui ver (
rs).
Quero ser mulher, companheira, amiga, amante. Quero que alguém esteja ao meu lado por querer, por desejar, por achar que sou boa companhia e não por se sentir obrigado. Antes que me achem uma louca, afirmo que não sou a favor da anarquia no amor, não é isso! Excessos são ruins, porque onde há excesso, há também a falta de algo (uma coisa leva a outra). Mas na minha visão, fica muito complicado ter um relacionamento duradouro e saudável baseado em amarras. Acredito em conversa! Acredito no amor que tem o eu, o tu e o nós! Acredito em confiança, respeito, amor e companheirismo!
Por todos os erros e acertos, hoje acredito que são estes os princípios que devem nortear uma relação entre duas pessoas que se conheceram no decorrer da vida e que resolveram se entregar ao amor, sentimento tão nobre!
Enfim...sei que é difícil me entender....mas como sou um ser que tem muito a evoluir, prefiro acreditar que sou “fora da casinha”...
rsrs....